Na última segunda-feira, 15 de abril, docentes de 24 universidades e institutos federais, incluindo a UFPR e a UTFPR no Paraná, aderiram à greve. Este movimento reforça a paralisação iniciada pelos técnicos-administrativos vinculados à FASUBRA, em greve desde 11 de março em quase todas as universidades federais, e pelos docentes e técnicos dos institutos federais representados pelo SINASEFE, que estão em greve desde 3 de abril. Em outras doze universidades federais, há indicativo de greve docente para os próximos dias.

As greves são uma resposta ao anúncio de reajuste zero por parte do governo Lula, desrespeitando a data base. Os grevistas exigem a reestruturação da carreira de docentes e técnicos, a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais, garantia de condições de trabalho, realização de concursos públicos, fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, ampliação do orçamento para assistência estudantil, combate aos assédios moral e sexual, garantia de condições para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, revogação do Novo Ensino Médio (NEM), rejeição da reforma administrativa e revogação de decretos autoritários do governo Bolsonaro que impactam as universidades.

A diretoria da ADUNIOESTE manifesta seu apoio incondicional à greve da educação federal. Reafirma que o respeito à data base, à carreira docente e às condições de trabalho, assim como a garantia de um orçamento adequado, devem ser defendidos sempre, independentemente do governo vigente.

Cascavel, 18 de abril de 2024

**Juntos somos mais fortes! Filie-se!**.